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ATAUARA, SOB O OLHAR DA DIREÇÃO

No trabalho com a primeira infância, percebemos o quanto o conhecimento sobre a preservação e cuidado com a natureza é importante para a formação das crianças. É importante também para as famílias e os educadores poderem contar com criações artísticas de qualidade e com responsabilidade educativa, que busque nutrir o crescimento saudável e seguro das crianças.

INFÂNCIA

O CUIDADO COM A INFÂNCIA

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Alcione Alves 

Idealizadora, diretora e produtora de Atauara.

Atauara é fruto da minha experiência profissional e do meu respeito às crianças. Para este trabalho reúno meu conhecimento como atriz, musicista, compositora, produtora, diretora e documentarista. Atauara é pesquisa continuada de conteúdo e linguagem de arte para crianças.

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Abigail Wimer

Diretora Musical e Compositora

Em minha trajetória até hoje foram mais de noventa composições musicais para teatro. A música na minha vida começou bem cedo. Iniciei os estudos com cinco anos. Em casa tínhamos um piano em que todos os irmãos tinham aulas de música e formávamos um coral muito afinado e considerados pelas revistas da época “ A Família Trapp Brasileira”. Estudar e tocar piano oito horas por dia me parecia muito natural. 

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dDIREÇÃO

SOB O OLHAR DA DIREÇÃO
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ALCIONE
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Alcione Alves 

Idealizadora, diretora e produtora de Atauara.

Atauara é fruto da minha experiência profissional e do meu respeito às crianças. Para este trabalho reúno meu conhecimento como atriz, musicista, compositora, produtora, diretora e documentarista. Atauara é pesquisa continuada de conteúdo e linguagem de arte para crianças.

Na minha infância, tive grande contato com a linguagem musical e cênica. Na música estudei teoria, canto, piano, violão e bateria. A vontade de me aprofundar na música me levou a fazer a FAP ARTE - Faculdade Paulista de Música - dirigida pelo maestro Bernardo Federowski, onde me formei e tive bons mestres como Achille Picchi e Hans Joachim Koellreutter em música contemporânea. 

Como atriz profissional o palco se tornou uma extensão da minha casa. A partir dos 17 anos fazia apresentações de quarta a domingo de espetáculos profissionais como Posto avançado, Rua 3 número 8 fundos e Fábrica - vida e greve dos ceramistas (Prêmio Mambembe de Melhor Produção (1980).

Trabalhei durante 16 anos com o artista multimídia Otávio Donasci, como assistente de direção. Acompanhei de perto o nascimento das videocriaturas - premiadas criações híbridas de teatro, vídeo e performance.

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Fui co-autora e atriz do espetáculo teatral Esqueci a Porta da Cabeça Aberta uma pesquisa em linguagem teatral e desenho animado, ganhador do Prêmio APCA/82 de Melhor Espetáculo e do Prêmio Inacen/82 de Melhor Espetáculo Infantil.

Neste momento de minha vida, resolvi viajar para fora do Brasil para conhecer outras formas de fazer arte. Assisti muitos espetáculos, performances, música, dança e teatro. Sem dinheiro, trabalhava e investia tudo o que conseguia em arte. Durante dois anos, visitei mais de 10 países, como Inglaterra, França, Itália, Israel, Egito, Índia e Nepal. Naquela época, sem as facilidades tecnológicas que temos hoje, viajar era um grande desafio. Registrei muitas das minhas experiências com uma câmera fotográfica canon que levava comigo para todos os lugares - ferramenta que aprimorou o meu olhar e me iniciou na fotografia.  Era um prazer revelar as fotos e perceber a força da imagem. Quando voltei à São Paulo, comecei a direcionar meu caminho para a área audiovisual e continuei produtora de teatro. 

Ao ser mãe, meu olhar ficou mais sensível para a infância. No encontro da arte com a educação conheci a antroposofia que mudou minha forma de ver e ser artista, trazendo novas perspectivas de arte para crianças - meu objeto de pesquisa. Com este enfoque, foram mais de 10 anos de observação, pesquisa e trabalho de arte com/para as infâncias, criando textos, roteiros, adaptando clássicos, contando histórias em montagens teatrais, documentários e curtas-metragens, como A menina valente, A menina dos olhos arregalados, A jovem da torre, A menina que olhava diferente. 

Desde a criação, fiz parte do grupo músico-teatral Os Corujinhas, nos espetáculos infantis O Decreto do Rei, A Incrível Descoberta, O Mundo Encantado da Música, À Procura de um Amigo, O Dedão da Quissono, Em Busca da Coruja Perdida e Corujinhas no Espaço, sucessos de crítica e bilheteria e que tiveram suas estreias no Teatro Anchieta e no Tuca. Ganhador dos prêmios Mambembe de melhor produção em 1984. No fluxo dos trabalhos também assumi a produção dos espetáculos, desenvolvendo assim os dois lados do processo artístico.

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Em 2002, com os trabalhos se intensificando na área audiovisual, abri minha própria produtora, a Imagem Essencial. Paralelamente aos trabalhos realizados com a Infância, fui convidada para produzir os documentários poéticos do diretor espanhol Juan Figueroa. Com ele discuti muito sobre cinema, linguagem, força da imagem, contemplação, arte e transformação. Produzi a trilogia Lixografias - curtas-metragens sobre a realidade e arte das pessoas que vivem em situação de risco. Com Figueroa também trabalhei na produção e condução das entrevistas do documentário Fazedor de Montanhas, ganhador do Prêmio Especial do Júri Cinestrat/Espanha e seleção oficial do V Globians World & Culture Documentary Film Festival/Berlim, Festival de Las Artes de Castilla e Leon/Espanha, Spiel 09 Austria Festival em Andorf/Áustria e da 32º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

No Fazedor de Montanhas também conheci Pedro J. Duarte, editor e montador do filme, que mais tarde se tornou também diretor de fotografia, diretor de arte e parceiro audiovisual da Imagem Essencial. Com ele fiz o documentário AIDS 30 ANOS, em que fui diretora e roteirista, trazendo depoimentos da 16ª Conferência Internacional sobre Aids em Washington/EUA, retratando as diferentes respostas internacionais que ajudaram a enfrentar o preconceito e a discriminação. Estreou em 2012 no CineSesc São Paulo.

Paralelamente a estes trabalhos me reuni novamente com artistas parceiros, alguns desde a época dos Corujinhas, e sentimos neste reencontro o impulso de fazer novos projetos para a infância. Fui produtora do CD Tarauata Água que Voa - direção musical de Abigail Wimer - lançado em 2015 com financiamento coletivo pelo Catarse. Na sequência, produzi minha primeira animação musical Pólen Pólen - direção de arte de Leandro Teichmann - que participou da 16ª Festival de Animação de Lisboa  e da 15ª Mostra de Cinema  Infantil de Florianópolis.    

A partir daí, foi dado início a um processo de pesquisa e criação em audiovisual. Assumi a produção e direção deste processo, buscando novos parceiros para a realização do projeto. Após 2 anos, em 01 de dezembro de 2018, nasceu ATAUARA com seu primeiro curta-metragem chamado A Semente, participando da III Mostra Semente - Mostra Infantil de Cinema e Sustentabilidade (2019).  

Atauara é uma produção independente feita com um grupo de 18 artistas. Realizamos sete curtas-metragens e continuamos no processo de pesquisa e criação. 

Vida longa à Atauara! 

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ALCIONE ALVES

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ABIGAIL
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Abigail Wimer

Diretora Musical e Compositora

Em minha trajetória até hoje foram mais de noventa composições musicais para teatro. A música na minha vida começou bem cedo, desde criança, época em que eu e meus irmãos formávamos um grupo coral muito afinado, éramos considerados pelas revistas da época como A Família Trapp Brasileira. Estudar e tocar piano oito horas por dia era muito natural para mim, que tive como professores Erszbét  Keresztes no piano erudito, Wilson Cúria e Levy Miranda da Groove no piano popular, Ula Wolf e Leila Farah no canto erudito, até que cheguei na Faculdade Paulista de Música onde me formei musicista.

No trabalho com composição musical, meu primeiro desafio foi transformar um texto teatral sobre a mitologia egípcia em um texto musical. Lembro que na época apliquei toda a minha experiência e conhecimento. Eu estava na faculdade e fazia composição com o professor Hans Joachim Koellreutter. Depois desta experiência os pedidos para musicar textos, fazer temas de espetáculos e versões para musicais vieram um após o outro e, às vezes, vinham encavalados e atropelados pelos prazos.

No trabalho voltado para crianças, fui por 14 anos integrante do grupo músico-teatral Os Corujinhas, em temporada com seis espetáculos infantis. Foi sucesso de crítica e de público, ganhador dos prêmios APCA, Mambembe e Molière/82. 

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Trabalhei com o maestro Carlos Slivskin no Teatro Cultura Artística em Um Violinista no Telhado, na montagem sob o olhar sensível do diretor, professor e iluminador Iacov Hillel

Posteriormente, o contato com a Antroposofia foi um divisor de águas em minha trajetória, valorizando e ampliando - para mim e para o meu trabalho musical -  a importância da  arte no desenvolvimento humano. Dessa experiência desenvolvi as metodologias Teatro Livre Abigail Wimer e TerraPalco que, desde 1993, promove a experiência artística para jovens como agente de transformação humana. Com a banda sinfônica  Jovem  Músicos do Futuro trabalhei por mais de uma década em parceria com o maestro Edison Ferreira em montagens de espetáculos teatrais com orquestra ao vivo. 

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Fui diretora musical do show de lançamento Isaías e seus Chorões no SESC Vila Mariana (2012). Integro o núcleo de pesquisa e criação da Cia Encontro em Cena como diretora teatral, diretora musical e compositora, atualmente, desenvolvendo a pesquisa  sobre  consumismo na criação do espetáculo HomoShoppiens. Sou diretora teatral do espetáculo Depois Daquela Viagem, de Dib Carneiro Neto,  baseado no livro de Valéria Polizzi, que estreou no Sesc Consolação em 2011, ficando em temporada no Circuito SESC e SESI Viagem Teatral em 2012 e 2013, sendo contemplado pela 8ª Edição do Prêmio Zé Renato com temporada em 2019.

Foi através da somatória de toda experiência e conhecimento que adquiri que hoje sou diretora musical em Atauara, com parceiros maravilhosos que formam o grupo artístico. Atauara é o nosso entusiasmo, o nosso suor e o nosso comprometimento no trabalho audiovisual de qualidade artística para crianças.

ABIGAIL WIMER

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